terça-feira, 14 de outubro de 2014

PROJETO INTERAÇÃO ENTRE OS GRUPOS

CRECHE PROFESSORA ROSA MARIA PIRES


Projeto coletivo:

INTERAÇÃO ENTRE OS GRUPOS:

 BRINCANDO COM AS DIFERENTES LINGUAGENS


Ano: 2014
Grupos de trabalho: G2; G3 e G misto 4/5

JUSTIFICATIVA:
Os estudos sobre a infância e as experiências pedagógicas, já há algum tempo, apontam para a necessidade de que a brincadeira, os jogos, a atividade artística, a literatura, a musicalidade e a corporeidade estejam presentes nos currículos escolares fundamentais e em especial da educação das crianças pequenas.
 Os jogos e as brincadeiras favorecem, às crianças, a compreensão do mundo e suas possibilidades de transformá-lo com o reconhecimento em si da essência humana e promovem, através da ludicidade, um aprendizado significativo com simbolização do mundo, de coisas e de afetos compartilhados através da linguagem verbal, gestual, mímica/ corporal.
Ao se pensar nessas questões, surge a preocupação em articular os fazeres cotidiano da instituição de educação coletiva, em especial na creche da qual fazemos parte, num projeto de trabalho que envolva os diversos tipos de linguagens e que proporcione as crianças uma vivência plena da infância a partir do que lhe é próprio- a ludicidade.
A atividade lúdica é, para a criança, um dos principais meios de expressão. Possibilita a ela a investigação e a aprendizagem sobre as pessoas e os elementos que constituem o ambiente em que vive, onde se identifica e constrói sua identidade, forma sua personalidade e adentra ao mundo adulto através do lúdico.
É também, através da atividade lúdica que pode expressar os seus desejos, elaborar conflitos e viver o faz –de- conta como suporte para a realidade, saindo de um mundo estático de coisas e objetos e penetrar num mundo mutável, dinâmico e rico de sentidos representado pela mente humana.
Ao transcorrermos sobre essas questões, pensamos em um projeto coletivo que venha a contribuir para a valorização da atividade lúdica através das diferentes linguagens. Vale ressaltar que ao falarmos de diferentes linguagens, estamos pensando nos aspectos que traduzem as características da linguagem própria da criança: imaginação, ludicidade, simbolismo e representação.
A partir desse entendimento, inserir a criança no panorama cultural construído pelo homem ao longo da história, o que pressupõe familiarizá-la com os mais variados tipos de linguagem, desde os representados pelo brinquedo até os representados pela literatura, passando pela linguagem do teatro, do cinema, da mídia (televisão, rádio, jornal), da nova mídia (computador, jogos eletrônicos,...), das histórias em quadrinhos e da poesia.
E, numa perspectiva mais ampla, considerando os aspectos sociais, culturais e históricos e, portanto inerentes ao ser humano, que decorrem do processo de socialização da criança no contexto em que vive ajudá-la a entender as regras, os limites e o respeito pelo outro, elementos fundamentais para que possamos estabelecer as nossas relações inter e intrapessoais e para se viver bem na coletividade.
A possibilidade de o adulto dar sentido às ações infantis vem através do brincar com elas. É isso que vai permitir a substituição gradativa da simbolização do mundo pela elaboração de sentimentos, de autonomia e independência, razão e afetividade pela criança. É também, através da atividade lúdica que pode expressar os seus desejos, elaborar conflitos e viver o faz –de- conta como suporte para a realidade, saindo de um mundo estático de coisas e objetos e penetrar num mundo mutável, dinâmico e rico de sentidos representado pela mente humana.
 Partindo dessas reflexões, dos anseios pela falta de espaço físico e das limitações que ele nos proporciona em termos de interação social entre os grupos de criança, adulto/criança e adulto/adulto, pensamos em um projeto coletivo que venha a contribuir para a valorização da atividade lúdica, das diferentes linguagens e as atividades artísticas no desenvolvimento infantil de nossas crianças. Exalte aspectos construtivos, o encantamento pelas histórias, pelo teatro e o fascínio que a produção artística desperta em todos nós e que possibilite a interação entre os grupos.

Objetivo geral:
Promover a interação entre todos os grupos de trabalho, criança/criança e adulto/criança, da creche, privilegiando os diferentes tipos de linguagens: artística, plástica, teatro, contação de histórias de diferentes maneiras, música, dança, poesia, jogos e brincadeiras.

Objetivos específicos:
Ø     Desenvolver habilidades e atitudes que favoreçam a interação/integração entre os grupos de trabalho da creche;
Ø     Possibilitar a criança a se identificar no seu grupo e no coletivo;
Ø     Compreender as relações sociais em seus aspectos físico e sócio-cultural;
Ø     Valorizar a diversidade, espontaneidade, compartilhamento, e as múltiplas linguagens das crianças;
Ø     Promover à cooperação, a solidariedade, a amizade, a criação-recriação, curiosidade, fantasia, imaginação, movimento e interação entre todos os grupos de crianças;
Ø     Privilegiar a autonomia das crianças, o direito de escolher e de experimentar as diferentes atividades oferecidas num mesmo dia e espaço;
Ø     .
Ø     Desenvolver a capacidade de pensar e organizar o pensamento, proporcionando momentos em que todas as crianças desfrutem do prazer de ouvir e contar histórias, cantar, dançar e dramatizar.
Ø     Fornecer por meio da contação de histórias subsídios para que as crianças possam enriquecer o seu vocabulário e sua capacidade de argumentação, passando a expressar suas idéias de forma elaborada.

  Metodologia:
As atividades serão sempre coletivas, envolvendo todas as crianças e adultos da creche. Retirar a cada mês um grupo de ação que será responsável pela organização das atividades.

Eixos Organizadores
Ø     Brincadeiras
Ø     Organização do tempo e dos espaços
Ø     Interações
Ø     Educar e cuidar
Ø     Múltiplas linguagens
     
 Estratégias da ação pedagógica:
*Organizar espaços significativos para que as crianças possam experimentar descobrir, criar e inventar, imaginar e vivenciar diferentes modos de fazer e de sentir;
*Construir e organizar espaços educacionais/ pedagógicos de fantasias e imaginação que permitam a construção e a vivencia plena da infância na instituição;
*Incentivar o “passeio exploratório” nos diferentes espaços e atividades oferecidas com a participação de todos, de forma organizada, com compromisso e a participação das crianças e adultos de toda a instituição;
*Criar o canto da imaginação onde semanalmente será apresentada uma História cantada, contadas com aventais, caixas de histórias, fantoches, teatro musicalizado; Teatro de fantoche, dedoche, com varetas, de sombras, mímicas, dramatizações feitas pelos adultos e crianças, apresentação de projetos de sala e histórias no retroprojetor;
*construir coletivamente a mala de histórias com diferentes materiais para contar histórias etc.
*Promover oficinas de sucata, papel machê, massa de modelar, atividades artísticas e musicais;
*Promover gincanas de jogos e estafetas, bailes de fantasias, danças de roda, brincadeiras de roda, etc.
*Promover atividades de livre expressão artística com tintas, telas e outros materiais alternativos.

Avaliação:
A avaliação será processual com registro fotográfico, fílmico e escrito a cada atividade realizada definindo encaminhamentos, avaliando e reavaliando ações e atitudes de todo o grupo de adultos e crianças.
Tempo previsto:
De março a Dezembro sempre quinzenalmente.
Recursos:
DVDs, filmes, musica, materiais de sucata, artísticos, livros, revistas, jornais, massa de modelar, argila, fantasias, canetas, papeis diversos e outros materiais que possam ser necessários para o desenvolvimento das atividades planejadas.
 BIBLIOGRAFIA
 AEC do BRASIL. Planejamento e Participação. Revista de Educação AEC, n. 54. Brasília, AEC, 1984.
 AEC do BRASIL. Planejamento: Educando para a participação. Revista de Educação AEC, n. 75. Brasília, AEC, 1990.
BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento Social: intencionalidade e instrumentação. São Paulo: Veras Editora, 2000.
 BRIGHENTI, Agenor. Metodologia para um Processo de Planejamento Participativo. São Paulo: Paulinas, 1988.
Moyles, JANET R. - Só Brincar? O Papel do Brincar na Educação Infantil - Artmed, 2002 
Friedman, Adriana A Arte de Brincar: Brincadeiras e jogos tradicionais. - Vozes, 2004.
SITE:

PROJETO VAI E VOLTA

PROJETO VAI E VOLTA

JUSTIFICATIVA:
A leitura é fundamental para a inserção do ser humano na sociedade. O ato de ler pode fornecer ao leitor o acesso às informações, à ampliação do vocabulário, o desenvolvimento da análise crítica e o interesse pelo conhecimento sobre assuntos diversificados, além de instigar o leitor a pensar criticamente diversas questões, ela pode impulsionar suas relações sociais.
Para a criança, o processo de aprendizagem de leitura precisa ter significado, para que ela possa se interessar pelo que está aprendendo. As crianças prestam atenção à leitura quando esta tem sentido.
A leitura é um momento lúdico que pode envolver fantasia. É assim que a leitura pode começar a fazer parte da vida das crianças na Educação Infantil. A leitura é o momento de a criança viajar para um mundo encantado, cheio de surpresas. Além de divertir é um ensinamento contínuo.
O prazer da leitura deve ser despertado logo na infância. Ler faz parte da formação cultural de cada indivíduo. A leitura estimula a imaginação, proporciona a descoberta de diferentes hábitos e culturas, amplia o conhecimento e enriquece o vocabulário.
Mesmo antes de aprender a ler, as crianças devem ser colocadas em contato com a literatura. Ao ver um adulto lendo, ao ouvir uma história contada por ele, ao observar as rimas (num poema ou numa música), os pequenos começam a se interessar pelo mundo das palavras. É o primeiro passo para se tornarem leitores literários.
O mundo infantil é constituído do imaginário da criança. Se ela é estimulada desde cedo ao hábito de ouvir história, desenvolve sua inteligência gradativamente e de forma mais acentuada.

OBJETIVOS:
ü Permitir o contato das crianças com diferentes livros e histórias;
ü Estimular e desenvolver o gosto pela leitura entre as crianças e seus familiares;
ü Ampliar o repertório e o vocabulário das crianças;
ü Possibilitar a participação das famílias lendo para as crianças ou junto com elas.

DESENVOLVIMENTO:
ü O livro irá para casa na sexta-feira e será entregue na creche na segunda-feira;
ü A leitura deverá ser realizada pelos pais e/ou familiares junto com a criança;
ü A criança poderá contar a história que levou para casa em sala para todos do grupo escutarem.


PLANO ANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA

CRECHE ROSA MARIA PIRES

PLANO ANUAL
EDUCAÇÃO FÍSICA
 PROF. Ms. JULIANO SILVEIRA
ANO LETIVO: 2014

INTRODUÇÃO / JUSTIFICATIVA

A Educação Física na perspectiva da Educação Infantil tem como centralidade de sua prática pedagógica as temáticas referentes ao corpo e ao movimento humano. Isto é, por mais que a educação do corpo ocorra durante todo o tempo que as crianças passam na Unidade educativa, em sua interação com todos os profissionais atuantes na unidade e mesmo entre seus pares, a especificidade de uma abordagem pedagógica acerca do corpo, sobretudo do corpo em movimento, é atributo da Educação Física.
 Partindo de tal pressuposto e tendo em vista a necessidade de coerência com os pressupostos teóricos subjacentes a Educação Infantil na esfera da Secretaria municipal de Educação, a Educação Física deve articular seu objeto de intervenção com os núcleos da ação pedagógica presentes nas diretrizes municipais para a Educação Infantil. Para tal, deve levar em conta as diferentes linguagens (visual, sonora, corporal, gestual, verbal), as relações sociais intrínsecas às interações entre as crianças durante as intervenções pedagógicas e as relações dos corpos das crianças com os elementos da natureza.
            Na Educação Infantil, é de suma importância que a Educação Física assuma um caráter lúdico e não etapista, ou seja, é necessário, neste momento da educação básica que engloba os atos de educar e cuidar, compreender a criança como um ser que não apenas absorve uma cultura adultizada e adultocêntrica na perspectiva de uma preparação para o futuro e sim, como produtora de cultura, de formas de compreender e significar o mundo que lhe é apresentado cotidianamente. Esta cultura infantil é constituída por elementos como a interação, a ludicidade, o faz de conta e a reiteração. Em outras palavras, na perspectiva das crianças, o mundo pode ser compreendido em uma tensão permanente entre o literal e o imaginário, em tempos nem sempre lineares, muitas vezes voláteis ou repetitivos, que podem terminar e recomeçar de acordo com seus interesses, de uma forma essencialmente lúdica e, sobretudo, entre seus pares.
            Assim sendo, por meio da observação e auscultação das crianças, o professor deve tentar captar nas sutilezas da convivência com as mesmas os elementos componentes de seu planejamento que, em primeira e última instância, deve ter as crianças como foco. A partir desse processo, que deve ser contínuo, os conteúdos da ação pedagógica podem ser sistematizados, os objetivos definidos e a perspectiva de intervenção devidamente justificada pelo educador.
            No que tange especificamente a Educação Física, tais conteúdos de ação se orientam a partir do conceito de cultura corporal de movimentos, ou seja, das diversas formas de se movimentar produzidas ao longo da história por homens e mulheres, que podem ser vivenciadas por meio da expressão corporal, se constituindo em direito de todos aqueles que frequentam a educação escolar. Os Jogos e brincadeiras da cultura popular, manifestações culturais como boi de mamão, a capoeira, as danças folclóricas, o circo, a ginástica, o esporte etc, são exemplos de tais manifestações.
 A justificativa para a escolha de tal matriz se encontra no fato de que, durante a infância, compreende-se que o papel primordial da Educação Física seja possibilitar às crianças o contato com o maior número possível de manifestações da cultura corporal de movimentos. Ou seja, em nossos encontros devem ser oferecidos às crianças uma imensa gama de experiências de movimentos a serem apreendidas por meio da expressão corporal. Quando nos referimos à quantidade de experiências, é necessário salientar que não se trata apenas de conteúdos em termos quantitativos, mas sim, que os mesmos sejam tratados qualitativamente explorando o grandioso acervo de manifestações corporais acumulados pela humanidade ao longo de sua história e, dessa maneira, ampliar o mundo de movimentos das crianças.
As crianças na faixa etária de zero a seis anos apreendem o mundo a sua volta, preponderantemente, por meio do brincar. É sua expressão máxima de descoberta e significação do que a cerca. O professor de Educação Física deve compreender que as mesmas, desde a mais tenra idade, são capazes de aprender, seja individualmente ou em processos de interação entre seus pares ou com os adultos. Portanto, no que tange ao aprendizado no âmbito da cultura corporal de movimentos, é importante levar em conta o desenvolvimento motor das mesmas, a fim de propormos as dinâmicas mais compatíveis com a idade dos pequenos. Da mesma forma, é importante considerar que as crianças possuem ritmos de aprendizagem diferentes que precisam ser respeitados a fim de que possamos contemplar o sucesso dos mesmos no que tange a nossos objetivos educacionais.
 OBJETIVOS

No presente plano de intervenção, a Educação Física, na perspectiva da Educação Infantil, tem como objetivo geral a formação das crianças por meio do ensino e aprendizagem dos aspectos cognitivos, físicos e sociais ligados aos conceitos de corpo e movimento, contribuindo para seu desenvolvimento e para a ampliação de seu repertório de experiências lúdicas.
 Podemos destacar como objetivos específicos:
  • Ampliar o mundo de movimentos das crianças a partir da democratização e permanente produção de conhecimentos (históricos, sociais, técnicos, éticos, fisiológicos, culturais, políticos, etc.) que constituem a Cultura Corporal de movimentos;
  • Proporcionar às crianças vivências corporais diversificadas, pautadas em princípios como transformação de regras e espaços, coeducação, competição/cooperação, solidariedade e avaliação coletiva;
  • Possibilitar às crianças experiências de movimentos que auxiliem em seu desenvolvimento físico, cognitivo e social.
 CONTEÚDOS DE AÇÃO
Como meio para cumprir os objetivos inerentes à Educação Física na perspectiva aqui apresentada, especificamente para a Educação Infantil, optou-se pelos conteúdos (Jogos e Brincadeiras, Circo, Ginástica e Capoeira) os quais se compreende como pertinentes e coerentes com a faixa etária de nossas crianças e com o Projeto Político Pedagógico da Unidade. Entretanto, deve-se salientar que, conforme as necessidades das crianças sejam expostas, os conteúdos poderão ser alterados, desde que as alterações não prejudiquem o cumprimento dos objetivos propostos.
            Brincadeiras e jogos: os jogos são adaptados em função do espaço e material disponível e geralmente possuem caráter cooperativo. Assim como as brincadeiras, que devem possuir um caráter de faz de conta e com regras simples que devem ser compreendidas pelas crianças e ir tornando-as mais complexas de forma gradual. Nesta perspectiva se destacam os Jogos e Brincadeiras populares: brincadeiras e jogos com regras simples (esconder, procurar, pegar, fugir, cabra cega, gato mia, acorda seu urso, conheço um jacaré, Pato cinza, gato e rato, história da serpente, mestre mandou, bate manteiga, pega-pega, cirandas, brincadeiras com corda). Também fazem parte desta lista possibilidades de brincadeiras que envolvam a adaptação e ressignificação dos espaços da Unidade.
            No que diz respeito à Ginástica, podemos ressaltar que a mesma é composta por técnicas de trabalho corporal que estão diretamente ligadas ao conhecimento sobre o corpo. Fazem parte deste conjunto as formas básicas de ginástica: exercícios realizados de forma livre: locomotores (rastejar, engatinhar, andar, correr, saltar, saltitar, etc.) manipulativos (alcançar, agarrar, soltar, empurrar, carregar, suspender, arrastar, arremessar, passar e receber, rebater, etc) de estabilidade (flexionar, estender, girar, balançar, equilibrar, escalar, dependurar) e outros tipos (chutar, aparar e rebater com diferentes partes do corpo, rolar, etc). Outras possibilidades de trabalho com a ginástica envolvem o trato pedagógico com os elementos constituintes da ginástica esportiva como, por exemplo: rolamentos, paradas, oitavas, saltos, estrelas etc.    
            O Circo é considerado como uma manifestação cultural que congrega uma miríade de possibilidades artísticas, muitas delas relacionadas à expressão corporal. As atividades circenses e seu caráter eminentemente lúdico são elementos excelentes para serem abordados pedagogicamente junto às crianças. Não somente na perspectiva de se redescobrir uma manifestação cultural que parece ter perdido espaço cotidianamente, mas em suma, possibilitar que as crianças brinquem de circo, imaginem o circo, conheçam o circo e levem para suas vidas essas experiências. O malabarismo, o contorcionismo, a mágica, o trapézio, as palhaçadas se constituem em possibilidades pedagógicas dentro deste conteúdo de ação.
            Sobre a Capoeira, concebemos a mesma como uma manifestação genuinamente brasileira que ainda é pouco explorada como um conteúdo da Educação Física escolar. A mesma nos primórdios era tida como uma prática marginalizada, com o passar do tempo foi se fortalecendo culturalmente e hoje é reconhecida internacionalmente como uma arte, uma dança, uma luta, um jogo que representa o Brasil. Pretende-se apresentar a mesma às crianças de forma a se compreender os elementos referentes a sua história, a musicalidade, a ginga e o jogo de capoeira propriamente dito.
            Para além dos conteúdos citados anteriormente, no início do ano letivo as crianças passam pelo período de inserção. Este é um período no qual as crianças muitas vezes têm o seu primeiro contato com a unidade educativa, com os profissionais que nela atuam e também com seus colegas de grupo. Devido a tais características deste momento, cabe ao professor realizar uma abordagem pedagógica visando auxiliar as crianças nesse processo de inserção, aproximando-se e interagindo com as mesmas, na perspectiva da ruptura com o estranhamento comum aos pequenos recém chegados e retomada da relação pedagógica com aqueles que já frequentavam a Unidade no ano anterior. Nesta perspectiva, brincadeiras em sala, explorando os próprios brinquedos, materiais e espaços se constituem numa boa alternativa para a acolhida dos miúdos. Brincar individualmente ou em pequenos grupos com as crianças também tende a auxiliar nesse processo que se estende de acordo com o ritmo e características de cada criança.
 METODOLOGIA
A Educação Infantil adota como pilares as ações de cuidar e educar e assim sendo, a Educação Física deve se articular com o cotidiano das ações pedagógicas da unidade, extrapolando a perspectiva da “hora da Educação Física”, que remete claramente a uma lógica escolarizante, mas nem por isso deixando de valorizar a intencionalidade pedagógica do professor em seus momentos específicos com as crianças. Para tal, o envolvimento institucional do professor de Educação Física deve também contemplar os momentos de higiene, alimentação, sono, parque, comemorações, festas da família, mostra educativa, projetos coletivos, reuniões pedagógicas, grupos de estudos, reuniões de pais etc.
Também é relevante frisar que a organização do trabalho pedagógico da Educação Física na Educação Infantil deve considerar os seguintes eixos: o contexto sociocultural no qual a unidade está inserida; a faixa etária e o número de crianças; os materiais, recursos e espaços disponíveis; a parceira com os demais profissionais da unidade; as concepções de currículo, educação e infância presentes no PPP da unidade; e os pressupostos presentes nas diretrizes municipais para a Educação Infantil.
            No que diz respeito ao tempo destinado a Educação Física, de acordo com a legislação vigente, os momentos destinados especificamente para a Educação Física são distribuídos em três encontros semanais de 45 minutos por grupo. No entanto, a Educação Física na Educação Infantil deve ocorrer de acordo com o Projeto Político Pedagógico da unidade e assim sendo, pode haver uma flexibilização do tempo pedagógico, se organizando de formas diferentes, levando em conta a faixa etária dos grupos e as características da proposta pedagógica trabalhada pelo professor, desde que, é claro, respeite as 2 horas e 15 minutos semanais às quais cada grupo tem direito.
Assim sendo, optou-se, por dois encontros semanais de 1 hora e 07 minutos com cada grupo. Esta opção leva em consideração a perspectiva da ruptura com um modelo escolarizante de tempo de aula, a intenção de se passar mais tempo com as crianças, desenvolvendo as propostas pedagógicas com mais calma e também a possibilidade de participação dos momentos de alimentação e higiene das crianças.
Os momentos destinados à Educação Física adotarão a seguinte sequência: 1) Introdução e explicação da dinâmica; 2) Acompanhamento (mediação) da dinâmica; 3) Avaliação final junto às crianças.
            Os espaços físicos serão aqueles disponíveis na Unidade, como sala de aula, refeitório, escadas, solário, etc.
            Serão utilizados os materiais disponíveis na Unidade, como bolas, cordas, aparelho de som, cones, bambolês, etc. Cabe salientar que o uso dos espaços e materiais já será adequado às dinâmicas de ensino propostas.

CRONOGRAMA


CONTEÚDO


                             PERÍODO

JOGOS E BRINCADEIRAS



  
MARÇO, ABRIL, MAIO
Brincadeiras da cultura popular
Brincadeiras no solário
Brincadeiras no refeitório
Ressignificação de espaços para brincar

GINÁSTICA



                    JUNHO, JULHO
Ginástica com objetos
Ginástica acrobática
Ginástica historiada

CIRCO



                AGOSTO, SETEMBRO
Acrobacias
Malabarismo
Trapézio (equilibrista)
Brincadeira de circo

CAPOEIRA




   
OUTUBRO, NOVEMBRO, DEZEMBRO
Canto
Acompanhamento com palmas
Instrumentos
A roda de capoeira
Acrobacias
Golpes e defesas
O jogo da capoeira
OBS: Os conteúdos programáticos servem como orientação geral para as dinâmicas propostas ao longo do ano, podendo haver flexibilização das propostas conforme observação e avaliação do professor. Também levam em consideração as diferentes faixas etárias dos grupos e os estágios de desenvolvimento das diferentes crianças.
AVALIAÇÃO
A avaliação caracterizar-se-á por ser diagnóstica – através da observação e análise do professor buscando verificar e orientar as crianças durante todo o processo de ensino-aprendizagem, permitindo o redimensionamento coletivo do processo, além da orientação individual para maior aprendizagem.
A avaliação da Educação Física estará em permanente diálogo com seu plano de ensino e com o projeto político pedagógico da Unidade, levando em consideração tanto as observações feitas durante os encontros com os grupos, quanto o diálogo com as professoras dos grupos e apoio pedagógico.
Principais critérios de avaliação:
  • Observação individual do educando, com base na realização das dinâmicas propostas, colaboração para/com a aula, e na construção individual e coletiva de soluções para os problemas apresentados;
  • Observação coletiva do grupo, com base na interação social dos alunos durante as dinâmicas propostas;
  • Registros por parte do professor, sejam eles escritos, fotográficos, em forma de vídeos, com base nos critérios acima citados;
  • Auto avaliação do professor, esta proposta avaliativa visa não somente acompanhar o desenvolvimento e a interação das crianças durante os momentos destinados a Educação Física, mas também possibilitar ao professor uma autocrítica sobre o seu fazer cotidiano, implicando assim, no prosseguimento ou na mudança de rumo das ações pedagógicas.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA


BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

GRUPO DE ESTUDOS AMPLIADOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Educação Física na Educação Infantil. In: Diretrizes Curriculares para a Educação Física no Ensino Fundamental e na Educação Infantil da Rede Municipal de Florianópolis – SC. Florianópolis: NEPEF/UFSC-SME, 1996.

GRUPO DE TRABALHO PEDAGÓGICO UFPE-UFSM. Visão didática da Educação Física: Análises críticas e exemplos práticos de aulas. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1991.

KUNZ, E. Ensino & mudanças. 2ª Ed. Ijuí: UNIJUÍ, 2001(a).

_____. Transformação didático-pedagógica do esporte. 4ª Ed. Ijuí: UNIJUÍ, 2001(b).

RICHTER, A. C.; VAZ, A. F. Corpos, saberes e infância: um inventário para estudos sobre a educação do corpo em ambientes educacionais de 0 a 6 anos. In: Revista Brasileira de Ciências do Esporte. V.26, n.3, Campinas, 2005. P.79-93.

ROCHA, E. A. C. Diretrizes Educacionais - Pedagógicas para a Educação Infantil. In: Diretrizes educacionais pedagógicas para educação infantil /Prefeitura Municipal de Florianópolis. Secretaria Municipal de Educação.  Florianópolis: Prelo Gráfica & Editora Ltda , Vol. 1, 2010. p.12-20.

SAYÃO, D. T. Infância, Educação Física e Educação Infantil. In: FLORIANÓPOLIS. Secretaria Municipal de Educação. Divisão de Educação Infantil. Síntese da Qualificação da Educação Infantil. Florianópolis, SME, 2000. p. 35-41.

______. Educação Física na pré-escola: da especialização disciplinar à possibilidade de trabalho pedagógico integrado. 1996. 169f. Dissertação (Mestrado em Educação)-Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1996.

______. Corpo e movimento: notas para problematizar algumas questões relacionadas à educação infantil e à Educação Física. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 23, n. 2, p.55-67. jan. 2002.

______. Educação Física na educação Infantil: riscos, conflitos e contradições. Revista Motrivivência. Ano XI, nº13, 1999. P.222-238.

______. Grupo de estudos em Educação Física na educação infantil: alguns aspectos do trabalho pedagógico. Revista Motrivivência. Nº 17, 2001. P.01-07.

VAZ, A.F. Aspectos, contradições e mal-entendidos da educação do corpo e a infância. Motrivivência, Florianópolis, v.13, n.19, p. 7-11, 2002.


PROJETO CANTOS E ENCANTOS DA ILHA DE SANTA CATARINA

PROJETO: CANTOS E ENCANTOS DA ILHA DE SANTA CATARINA, FLORIANÓPOLIS: CONHECER PARA PRESERVAR.
Ano: 2014 

GRUPO DE TRABALHO: MISTO IV / V. 

CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO 

Nosso grupo está composto por vinte crianças na faixa etária entre três e quatro anos de idade. A equipe de profissionais que acompanha este grupo é: uma professora regente que fica responsável quatro dias por semana, uma professora auxiliar que fica responsável um dia por semana em sala, duas auxiliares de sala e um professor de Educação Física, que trabalha duas horas semanais- sempre nas quartas e sextas-feiras. A organização do trabalho deste ano requer o professor auxiliar e, por opção da mesma, será envolvido no projeto de sala, haja vista a necessidade de um trabalho articulado, já que a professora regente tem uma vez por semana sua hora atividade garantida por lei. 

APRESENTAÇÃO 

Com este  projeto, pretendemos possibilitar as crianças, do grupo misto IV/V, vivencias que as leve a conhecer um pouco do espaço territorial em que vivemos: nossa cidade Florianópolis- ilha de Santa Catarina. Também saber das suas origens, quem aqui chegou primeiro, o que aqui encontraram, como essas pessoas sobreviveram, quais eram seus hábitos e costumes, como era o comércio, como faziam para se divertir, quais os primeiros povoados que foram constituídos entre outros. 
Partindo do passado para chegar ao presente pretendemos mapear com as crianças os espaços ocupados pelas pessoas que hoje moram em nossa ilha, como é o comércio atual, a gastronomia local, pontos turísticos, primeiras povoações, entre outros.

JUSTIFICATIVA

Ao iniciar o ano de 2014, enquanto desenvolvíamos o projeto de inserção, fomos aos poucos inserindo as crianças num contexto de organização dos espaços, construção dos nossos combinados, identificação das letras dos seus nomes e dos colegas, realizando passeios próximos a creche, enfim criando estratégias para que o nosso cotidiano não se fosse composto sempre pelas mesmas coisas e que as crianças gostassem de vir para a creche, pois poderiam juntos descobrir brincadeiras e histórias novas para contar aos seus familiares e amigos. 

Uma das estratégias que utilizamos foi a de trazer um “presente” para o grupo. Esse presente não poderia ser comprado nem ser de comer. Pode ser um objeto trazido de um passeio, do sitio, da praia, de casa, de uma situação que se lembrou do grupo da creche e que poderia envolver os familiares.  

Esse presente é colocado na caixa surpresa e é apresentado na roda, onde cada criança toca e tenta identificá-lo. No final, a criança que trouxe o presente, tem que dizer de onde veio, o que é e quem ajudou a trazer. (Este presente é catalogado e irá para uma exposição na semana da entrega das avaliações para as famílias da creche no mês de julho).  

A partir dos objetos apresentados e da dinâmica que envolveu todo o grupo, fomos percebendo o interesse das crianças em saber do lugar de onde veio o presente, das pessoas que moram lá e de quem o trouxe pra creche. Com isso surgiu à ideia de construir um projeto de trabalho que envolvesse esta temática e levasse as crianças a conhecerem o lugar onde moram. 

Ao pensarmos nesta temática, oportunizaremos aos nossos pequenos desafios e vivencias que serão importantes para a preservação deste nosso pedaçinho de terra perdido no mar. Com isso terão a oportunidade de conhecer os cantos e encantos da ilha da magia que a todos encantam e que temos o privilegio de morar.  

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

 

  Pensar um Projeto significa repensar aquilo que nos parece familiar e natural, colocando questões norteadoras direcionadas ao tipo de educação e cidadania que se quer construir e a concepção de ser humano e de sociedade que temos.


Fazer um Projeto implica tomar posições, decidir e escolher, considerando os limites e as possibilidades do real. Desta forma, os trabalhos com projetos trazem uma nova perspectiva para entendermos o processo de construção / aquisição do conhecimento pelas crianças, envolvendo-as em estratégias educacionais que possibilitam a ação democrática do professor. Estas ações partem de uma realidade configurada, mas também antecedem uma ação concreta estabelecendo condições para essa ação. Além disso, o termo projeto sugere a idéia de esboço, de incompletude a ser traduzida em realidade, permanentemente transformada no cotidiano.

     Assim sendo é preciso que o profissional tenha consciência de seu papel na sociedade, para que possa contribuir de forma significativa no desenvolvimento integral das crianças de zero a seis anos.  Isso significa trabalhar de forma a perceber a educação infantil como espaço de formação para a criança. O que demanda mudanças nas práticas de formação dos profissionais as quais irão refletir, diretamente, na organização das instituições formadoras, nas novas modalidades educativas, metodologias, definição de conteúdos e na organização curricular. Isso implica numa postura investigativa e de constante pesquisa, que ultrapasse os muros das instituições e estenda sua ação para a comunidade, compreendendo a dinâmica social em suas múltiplas dimensões. 

A criança ao interagir com o seu meio ambiente (social, cultural, natural, histórico e geográfico) de maneira independente, alerta e curiosa, estabelecendo relações e questionamentos sobre o meio ambiente, sobre os conhecimentos prévios de que dispõe sobre suas idéias originais e as novas informações que recebe, apropria-se dos mais diferentes tipos de linguagem construídos pela humanidade (oral, escrita, matemática, corporal, plástica e musical), de acordo com as suas capacidade e necessidades, utilizando-as para expressar o seu pensamento e as suas emoções, a fim de compreender e comunicar-se com as outras crianças e os adultos. 

De acordo com Lamy e Sécca  (2001, p. 54-56),  na leitura que fazem da teoria vygotskyana, a constituição do indivíduo não ocorre somente devido aos aspectos de maturação orgânica, mas principalmente, através das trocas estabelecidas entre os sujeitos.

Portanto, o desenvolvimento das funções psíquicas humanas, está vinculado ao aprendizado do sujeito que, por intermédio da linguagem, vai adquirindo o patrimônio cultural dos grupos sociais nos quais está inseridos, que são constituídos pelos valores morais e religiosos, sistemas de representação, construtos materiais, formas de pensar e se comportar, que a humanidade constrói ao longo de seu desenvolvimento histórico e cultural. 
  
Os autores enfatizam que a apropriação de conhecimentos pela criança, dar-se-á principalmente pela mediação de indivíduos. Sobretudo dos mais experientes do grupo cultural do qual ela faz parte, como por exemplo, seus pais, os professores e pares. Sendo assim, esta apropriação ocorrerá a partir da internalização, que significa a transformação dos processos externos (interpessoais) em processos internos (intrapessoais). 

OBJETIVO GERAL 
Possibilitar as crianças, do grupo misto IV/V, vivencias que as leve a conhecer um pouco da história e do espaço territorial em que vivemos: nossa cidade Florianópolis- ilha de Santa Catarina; 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS 

Identificar as origens das famílias; 
Identificar na comunidade personalidades de nossa ilha que possam vim contar causos; Identificar, conhecer e praticar as brincadeiras trazidas pelos Açorianos; 
Conhecer o folguedo do boi de mamão, sua história e construir com as crianças seus personagens; 
Levar as crianças a conhecer os cantos e encantos da ilha da magia que a todos encantam e que temos o privilégio de morar. 
Passear com as crianças nas comunidades mais antigas, como Santo Antônio de Lisboa, Barra da Lagoa, Lagoa do Peri e outros pontos que representam nossa identidade cultural que é de base Açoriana. Conhecer o máximo de lugares possíveis desta ilha da magia; 
Conhecer suas origens de quem aqui chegou primeiro, o que aqui encontraram, como essas pessoas sobreviveram, quais eram seus hábitos e costumes, como era o comércio, como faziam para se divertir, quais os primeiros povoados que foram constituídos; 
Mapear com as crianças os espaços ocupados pelas pessoas que hoje moram em nossa ilha, como é o comércio atual, etc ,Partir do passado para chegar ao presente. 
 Pesquisar e conhecer os povos que construíram nossa história, os costumes, o folclore e suas raízes, as lendas, mitos, identificando os personagens que constituem a cultura do ilhéu.  
“Mergulhar” na história da Ilha para que as crianças aprendam a preservar nossa história e o meio em que vivem. 
  Identificar os personagens que constituem a cultura do ilhéu, como o pescador e a rendeira para que as crianças conheçam o trabalho da pesca e da renda de bilros. 


ESTRATÉGIAS DA AÇÃO PEDAGÓGICA 

Realizar passeios de estudo nos pontos turísticos de Florianópolis (Ponte Hercílio Luz, Praça XV de Novembro, Museu Cruz e Souza, Mercado Público, Lagoa da Conceição, Santo Antônio de Lisboa, Ribeirão da Ilha -museu do Ribeirão- Lagoa do Peri e outros) 
Pesquisar sobre as origens das famílias e mapear essa pesquisa; 
Montar um mural na porta com o mapa de Florianópolis e identificar as comunidades nele, 
Mostrar vídeos de Florianópolis de antes e de agora;  
Pesquisar e fazer um acervo de fotos e registros do passado de Florianópolis, contrapondo com a atual para preservar nossa história,  
Pesquisar com as famílias os nomes que a nossa cidade  teve; 
Mostrar nos mapa e globo terrestre de onde partiram as pessoas para vir povoar nossas terras, (Arquipélago dos Açores que são ilhas vulcânicas que pertencem a Portugal, na Europa.) 
Dramatizar com as crianças toda a saga destes povoadores do nosso litoral e em especial nossa ilha. (quem chegou a nosso litoral, mostrar através de figuras, vídeos, slides e outros,). 
Contar as histórias das lendas e mitos da nossa ilha, conhecer os costumes, o folclore e suas raízes, as lendas, mitos; 
Convidar para que venham à creche mostrar seu trabalho, contar sua história para as crianças um pescador e uma rendeira para que as crianças conheçam o trabalho da pesca e da renda de bilros. 
Levar as crianças para conhecer a história das Fortalezas da ilha como a São José da Ponta Grossa, Ratones, museu de armas, etc. 
Conhecer como é realizada a pesca artesanal na ilha;
Conhecer os cultivos de ostras e mariscos  observar e pesquisar o que são esses animais como se alimentam e o que representam para a nossa cultura; 
Pesquisar a herança culinária de base açoriana de nossa ilha, experimentar e degustar com as crianças ostras, mariscos, pirão com peixe, o beiju, entre outras. 
Construir com as crianças os personagens do boi-de-mamão para apresentação na 22º Festa do Açor que acontecerá em nosso município no mês de agosto na semana do folclore. 
  
TEMPO PREVISTO 
Um ano 


AVALIAÇÃO 

Será feita constantemente, por meio de registros escritos, fotográficos e vídeos. Desta forma teremos elementos suficientes para realmente avaliarmos se as estratégias utilizadas estão sendo significativas e se o projeto está contribuindo para o enriquecimento cultural e ao mesmo tempo sendo prazeroso para as crianças.

RECURSOS UTILIZADOS 

Livros; Imagens de vídeos; fotos, slides, gravuras; mapa mundi; globo; mapa de Florianópolis; mapa dos Açores, entre outras. 
Aulas passeios: praias, lagoas, comunidades pesqueira, museus, praça,... Visita à feira de artesanato da ilha na alfândega, a própria comunidade do Morro de céu, onde estamos inseridos e o entorno do morro da cruz entre outros que surgirão.
Entrevistas e pesquisas com as famílias, na internet, em livros, revistas, jornais, entre outros. 
 Pessoas para conversar com as crianças sobre como é viver em Florianópolis, a rendeira, o pescador, o maricultor o contador de “causos” entre outros. 
Verba para o transporte das crianças para as aulas passeios e visitas (Nosso maior desafio, também, será arcar com as despesas dos passeios).
 Também contamos com a parceria da P.M.F.  através do projeto Mapa das Artes e
Cultura para subsidiar esses roteiros turísticos.

 BIBLIOGRAFIAS


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Valle Pereira, professor Doutor Nereu, A Colonização Açoriana no Brasil 1796/ 1756 - UFSC – IHGSC.

Valle Pereira, professor Doutor  Nereu, texto com alguma s datas importantes da história do município de Florianópolis.

Creche Professora Rosa Maria Pires, Projeto político Pedagógico 2014.

 Diretrizes Educacionais Pedagógicas para a Educação Infantil –  Secretaria Municipal de Educação- Florianópolis: Prelo Gráfica & Editora Ltda,

CAMPOS, Maria Malta; ROSEMBERG, Fúlvia. Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais da criança. Brasília: MEC/SEF/COEDI, 19
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 KRAMER, Sônia. Com a pré-escola nas mãos: uma alternativa curricular para a educação infantil. São Paulo: Loyola, 1988

KUHLMANN Moysés Jr., Infância e educação infantil: Uma abordagem histórica. Porto Alegre: Mediação, 1998, 209 p.
MACHADO Rosângela- Adaptação curricular no processo educativo- Palestra proferida no Congresso Internacional sobre Diversidade na Saúde e na Educação - dia 11/07/2005 - Hebraica - São Paulo. Relato redigido por Bel Linares.
MONLEVADE, J.; FERREIRA, E.B. O Fundef e seus pecados capitais. Ceilândia: Idéia, 1997.
OLIVEIRA, Zilma Rams de Oliveira. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2005.
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Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretária de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF,1998. Vol.1.